Sobre isto é que não encontro muito para dizer. Apenas que é a linha do horizonte de Belmonte de onde se trouxe um abafado que tem de ser provado antes que o ano acabe. Feliz Ano Novo!
Uma do último Inverno na Estação do Rossio. Featuring  o frio, a noite, a determinação de quem parte e a melancolia de quem fica, sublinhada pelo grão do ISO demasiado elevado.
A gente anda, foge, desvia-se, esquiva-se e até tem a ilusão que se vai safar. Mas acaba sempre por chegar uma ajuntadeira... e a gente ajunta-se. Nem os sapateiros lhes escapam.
Ora aí vai uma metáfora sobre partir em direcção ao poente numa viagem que, como nas histórias do faroeste, representa o fim das peripécias, dos perigos e do triunfo do bem sobre as maquinações do mal. Ou então não e é apenas um imagem com umas cores engraçadas. Tirada aqui.
Este pequeno anfiteatro é um recanto do Centro para o Desconhecido. Admito que tenha sido concebido para dar algum encanto à aridez das apresentações científicas o que é uma excelente ideia. O problema é que ninguém vai dar muita atenção ao orador - o espectáculo estará atrás dele.
tomate
(espanhol tomate, do nauatle.   tómatl)
s. m.
1. [Botânica]   Fruto do tomateiro.
2. [Botânica]   Tomateiro.
3. [Calão]      Testículo. (Mais usado no plural.)

Andar de bicicleta naquela cidade é mais do que um desporto, é um acto verdadeiramente temerário.
Para uma boa pescaria é preciso ter cana, linha, anzóis e isco. Também é preciso ter conhecimentos sobre as marés, os hábitos dos peixes, os melhores pesqueiros e sobretudo uma paciência interminável, só ao alcance daqueles que na infância foram poupados ao trauma de acompanhar um viciado nesse desporto, a quem a tarde-noite em Sagres estava a correr demasiado bem...
  
Prefiro a fotografia. Às vezes basta uma máquina e alguns pescadores.

Também posta aqui.
As manifestações de ontem juntaram um pouco por todo o mundo aqueles que se indignam contra os dogmas ditados pelos governantes, contra as regras de um jogo em que é cada vez maior o número dos derrotados e cada vez maior o prémio dos que o vencem. 

O protesto de Lisboa reuniu, neste sentimento de indignação, pessoas de todas as idades, crenças e ideologias (e algumas contraditórias entre si), numa celebração pelo direito a soluções alternativas. Soluções que não acicatem ainda mais as desigualdades da nossa sociedade, como defendem os paladinos da austera inevitabilidade.

O protesto foi uma festa. Teve uma banda de metais a tocar músicas de Bob Marley, grupos de tambor em ritmos animados, milhares de vozes em uníssono nas canções de protesto ritmadas por palmas que nunca se calaram. Infelizmente, vendo as notícias de hoje, dá-se um destaque exagerado ao incidente nas escadas da Assembleia que, a meu ver, só aconteceu porque o espaço era demasiado pequeno para uma multidão que ultrapassou as melhores expectativas dos organizadores.

Foi mesmo uma festa a que me juntarei sempre que a convocarem. Até que seja inevitável considerarem outras soluções que não ataquem as pessoas.  
Sol, velas desfraldadas no Tejo e pézinhos ao léu. É mesmo preciso mais alguma coisa?
Uma das primeiras tiradas com uma 50mm 1.4. Meia hora antes de a deixar cair ao chão...
Fim de tarde domingueira em Cascais. Depois de agarrar o incontornável gelado no Santini, vagueámos até à beira do mar onde gaivotas e humanos disputavam os melhores lugares para assistir ao ocaso sobre a vila.
- Então e esta, não é esquisita?
- Não, essa não.
- Não quê? Não ponho?
- Não é isso. Põe. Eu gosto
E eu pus.
Ostras com iogurte e lima. Uma entre muitas iguarias que servem aqui, de comer e chorar por mais.
Não percebo toda esta excitação com os carros eléctricos. Em Lisboa circulam há mais de cem anos. Vencem colinas, conquistam o castelo, não fazem ultrapassagens perigosas nem estacionam fora do sítio. Tudo isto sem nunca terem emitido um grama de gás poluente. Há até um, o 28, que nos leva da graça aos prazeres por meia dúzia de tostões. Tudo isto sem o ar futuristico-nerd dos arrivistas japoneses.
Um olhar que ficou por trocar à hora de ponta (no sentido urbano da expressão).
O Rogil é uma pequena freguesia de Aljezur atravessada pela EN 120. Não sendo grande nem bonita tem pelo menos três pontos de interesse:
- As praias da Carreagem e Vale dos Homens;
- O famoso pão do Rogil e;
- Ir almoçar a um restaurante da aldeia (não digo qual) e fazer apostas sobre se o capachinho do empregado de mesa se aguenta na respectiva cabeça até ao fim da refeição. 
Se ganharem a confiança de algum habitante do Rogil podem ainda perguntar-lhe pela história do homem que há uns anos atrás se fartou dos semáforos limitadores de velocidade e começou a desfazê-los a tiros de caçadeira. 
Arrifana kid
Ontem falei aqui de sexo. Hoje mostrei esta foto a uma pessoa que imediatamente fez a associação que agora me parece evidente.
Parece que hoje é o dia mundial do Sexo. Espero que M. tenha vencido a timidez e esteja com A. a comemorar a data condignamente, de preferência no sítio onde encontrei esta inscrição - as arcadas da biblioteca de Odemira - que me pareceu um bom cenário para o efeito. Num próximo post ponho aqui uma foto (do cenário, bem entendido). 
Sachs, Famel ou Macal, como esta. A escolha era variada. O capacete é que era invariavelmente em forma de penico...
Não consegui nenhuma foto que faça justiça ao trabalho da Cristina e da Inês mas a simpatia com que me deixaram fotografar a sua banca na feira de artesanato de Belém tem que ser retribuída com uma menção ao Konceito Arte - http://www.konceitoarte.blogspot.com/
No tempo em que "digital" só se dizia sobre algo relativo a dedos e em que as máquinas tinham um charme irresistível. Tirada hoje em Belém.